Tragédia no Rio Grande do Sul: Número de mortos chega a 100 e situação se agrava

Fortes chuvas deixaram milhares de desabrigados e desalojados, além de causar danos generalizados no estado

Por Da Redação com Folhapress 08/05/2024 - 14:41 hs
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli


A Defesa Civil informou no início da tarde desta quarta-feira (8) que o número de mortos no Rio Grande do Sul subiu para 100, em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região nas últimas semanas. Infelizmente, esse número pode aumentar nos próximos dias, uma vez que há ainda 128 pessoas desaparecidas e 372 feridas. Além disso, há 4 óbitos em investigação.

 

 

Os estragos causados pelas chuvas são alarmantes, com cerca de 400 mil pontos sem energia elétrica e 500 mil sem abastecimento de água em todo o estado. A situação é crítica, com 66.761 pessoas desabrigadas, alojadas em abrigos disponibilizados pelas autoridades, e 163.720 desalojadas, que precisaram deixar suas casas temporária ou permanentemente.

 

Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 417 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa mais de 83% do estado. A dimensão dos danos é imensa e afeta diversos setores. As aulas nas 2.338 escolas da rede estadual foram suspensas, impactando mais de 327 mil alunos. Até o momento, 941 escolas foram afetadas, sendo 421 danificadas e 71 funcionando como abrigos.

 

 

A tragédia que se abateu sobre o estado já está sendo comparada ao furacão Katrina, que devastou a região metropolitana de Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005, provocando mais de mil mortes. Profissionais de saúde apontam semelhanças entre as duas tragédias, como a falta de prevenção de desastres naturais e a ausência de uma coordenação centralizada de decisões.

 

Os hospitais estão entrando em colapso, dificultando o atendimento às vítimas, e há escassez de medicamentos e outros insumos essenciais. A situação é alarmante e exige uma resposta imediata das autoridades para minimizar o sofrimento da população afetada.

 

A situação no Rio Grande do Sul é de extrema gravidade, com milhares de pessoas afetadas e uma destruição generalizada. É fundamental que todos os esforços sejam concentrados na assistência às vítimas, na reconstrução das áreas afetadas e na implementação de políticas de prevenção de desastres naturais para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.