Um trágico incêndio engoliu o icônico prédio da antiga Bolsa de Copenhague, na tarde da última terça-feira (16), resultando na queda da emblemática torre que coroava a estrutura. A causa do incêndio ainda está sob investigação.

Construída entre 1619 e 1640 por ordem do rei Cristian IV, a torre de 54 metros apresentava um design distintivo, com caudas entrelaçadas de quatro dragões, simbolizando uma era passada. O edifício, uma das construções mais antigas da cidade, estava passando por obras de restauração e abrigava uma coleção diversificada de arte e artefatos históricos.

Anteriormente sede da Bolsa de Copenhague até os anos 1970, o prédio é atualmente a casa da Câmara de Comércio Dinamarquesa, localizado próximo ao Parlamento do país. Em meio ao caos das chamas, as autoridades policiais isolaram partes do centro da cidade para facilitar o trabalho dos bombeiros. Em um esforço frenético para preservar o máximo possível, bombeiros, funcionários da Câmara de Comércio, incluindo o CEO Brian Mikkelsen, e até mesmo cidadãos comuns foram vistos evacuando grandes obras de arte das imediações do incêndio.

"Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para resgatar o patrimônio", declarou o chefe dos bombeiros, Jakob Vedsted Andersen, enquanto a cena desoladora se desenrolava diante dos olhos. Em uma nota oficial, a Câmara de Comércio expressou sua consternação diante da tragédia, descrevendo-a como "um cenário terrível".

O edifício, originalmente concebido no século XVII para abrigar mercados de chá e especiarias em tendas, testemunhou séculos de história antes de ser consumido pelas chamas. As autoridades agora estão empenhadas em determinar a causa do incêndio que destruiu uma parte tão significativa do patrimônio cultural de Copenhague.