Servidores e professores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) iniciaram uma greve por tempo indeterminado na quarta-feira, dia 3, seguindo a decisão tomada em assembleia. A mobilização abrange todos os campi do estado e tem como objetivo apoiar a demanda nacional por recomposição salarial, conforme indicado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional em Alagoas (Sintetfal).

A greve afeta diversas áreas de ensino oferecidas pelo Ifal, incluindo cursos técnicos, de graduação, pós-graduação e mestrado. Os campus de Arapiraca, Batalha, Coruripe, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Palmeira dos Índios, Penedo, Piranhas, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos, Satuba e Viçosa estão sendo impactados pela paralisação.

Em comunicado, o Ifal reconheceu a legalidade da greve e expressou respeito pelas reivindicações da categoria. A instituição orientou os estudantes a buscarem informações sobre a manutenção das aulas e horários de funcionamento nas diretorias dos campi durante o período de paralisação.

A greve dos servidores e professores do Ifal reflete a insatisfação com a falta de recomposição salarial, uma demanda que é compartilhada em âmbito nacional. A paralisação busca chamar a atenção para essa questão e pressionar por uma solução que atenda às necessidades dos profissionais da educação. Acompanharemos o desenrolar dessa greve e as possíveis negociações entre as partes envolvidas.