O Ministério Público Federal (MPF) se reuniu de forma emergencial com representantes do Ministério da Saúde (MS) para obter informações sobre as razões e estratégias para conter o surto de meningite em Alagoas. A reunião virtual foi coordenada pelo procurador Bruno Lamenha e contou com a participação de representantes do MS. 

O MPF questionou a baixa cobertura vacinal e a falta de disponibilidade da vacina contra a meningite B na rede pública. O MS informou que uma equipe de resposta rápida em epidemiologia está em Alagoas e que estão sendo adotadas medidas de vigilância e tratamento. 

A letalidade da doença em Alagoas está acima do esperado, especialmente em crianças menores de 5 anos. O MS está incentivando a vacinação e melhorando a comunicação e acesso aos postos de vacinação. Foi explicado que a quimioprofilaxia é adotada para todos os casos suspeitos de doença meningocócica. 

Não é possível usar a vacina de forma emergencial para conter o surto de meningite B. Foi definido que o MS deverá fornecer informações e documentos sobre a baixa cobertura vacinal nos últimos anos. A baixa imunização, a redução das medidas de prevenção da Covid-19 e o período de chuvas são fatores que contribuem para o surto de meningite em Alagoas. O MPF continuará acompanhando as medidas adotadas para evitar a propagação da doença.