VÍDEO: Vigilante escolar suspeito de assediar estudantes é exonerado e preso em São Miguel dos Campos

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e a Secretaria de Educação de São Miguel (Semed), solicitou a exoneração imediata do funcionário que foi preso pela Polícia Militar e em caminhado a 6ª DRP.

Por redação | www.portalalagoasnt.com.br 09/10/2021 - 17:35 hs
Foto: Reprodução/Redes Sociais e AlagoasNT


Adolescentes teriam sido assediadas sexualmente por um funcionário do Colégio Municipal de Esther Soares Torres, que fica no lot. José Torres Filho, em São Miguel dos Campos. A denúncia foi feita nesta sexta-feira (8) pela mãe da garota, que alega que o homem teria passado a mão nos seios e batido em uma das alunas. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e a Secretaria de Educação de São Miguel (Semed), solicitou a exoneração imediata do funcionário que foi preso pela Polícia Militar e em caminhado a 6ª DRP.

 

 

Segundo uma das mães, o acusado, teria assediado sua filha e chegou a tentar pegar nos seios da adolescente. Depois do ato, ele teria dito a expressão “Fofinha”. As mães das jovens foram a delegacia e registraram queixa contra o agressor.

 

 

Em outra situação, uma das mães disse que o acusado teria dado um murro no braço da adolescente, passou as mãos nos seios da menina e ainda chamou a jovem para detrás da quadra. 


O vigilante foi contratado por meio de processo seletivo, nesta escola ele estava a cerca de dois meses. Os nomes não serão divulgados para preservar as menores de idade.

 

Uma mãe falou a reportagem do Portal AlagoasNT, que o assédio não teria acontecido apenas com sua filha, mas com várias, da qual o homem teria chegado a tocar nas partes íntimas. Segundo a mãe, a diretora teria tentado acobertar o fato e proteger o funcionário por ser filho dela.

 

 

A reportagem entrou em contato com a diretora da escola a professora Alice, e a mesma disse o seguinte em relação as acusações das mães:

 

"Olha Emerson eu tomei conhecimento dessa situação ontem as 18:20 por intermédio de uma aluna, de imediato tomei as devidas providências. Conversei com o acusado e hoje ao chegar na escola chamei a aluna para conversar e eu pensei que estava resolvido. Mas o acusado pediu para conversar com a aluna que estava lhe acusando, a partir da ir à situação tomou um rumo inesperado.


Quanto ao celular eu que peguei. Em momento algum fiquei com as alunas e o acusado no escritório e sim fiquei com elas sozinha na minha sala ao chegar na escola.


Aparentemente estava tudo resolvido. Mas o acusado pediu para se defender da acusação.


Conversamos com uma das alunas no pátio e a partir da ir à situação se agravou.


Eu como educadora que sou sei das minhas atribuições jamais iria permitir um fato como esse.


Ao perceber que os alunos estavam filmando EU peguei o celular deles.


Emerson essa história de ter colocado as adolescentes no escritório é uma mentira, como você sabe está rolando um vídeo onde nós estávamos conversando no pátio da escola".  Concluiu a professora Alice.

 

 

A Secretaria de Educação de São Miguel (Semed) informou que tomou conhecimento do suposto caso de assédio após comunicação da direção da escola, nesta sexta-feira (8). Imediatamente, a equipe de inspeção escolar foi enviada ao local para apurar a situação e encaminhou o caso à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

 

A Semed acrescentou que todo o apoio está sendo prestado aos estudantes e às famílias, e reforçou que "acolherá esses estudantes para que as mesmas se sintam confortáveis em permanecer na escola”.

 

Segundo a secretaria, o funcionário suspeito já foi exonerado. O município também informou que ofereceu suporte junto à Secretaria de Assistência Social, com atendimento psicológico para a família e para as estudantes, que também terá acompanhamento pediátrico. Acrescentou que todo o suporte será dado e que o jurídico também está no caso.

 

 

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL


A Polícia Civil informou que um inquérito policial foi instaurado para apuração integral dos fatos, e que "mais informações não serão passadas a fim de preservar as investigações".