Homem que matou atleta atropelado em Maceió paga fiança de dois salários mínimos para ser solto

Informação, divulgada pela Polícia Civil de Alagoas, causou revolta entre a população; as imagens de videomonitoramento flagraram o momento do crime

Por Gazetaweb | www.portalalagoasnt.com.br 02/03/2022 - 15:30 hs
Foto: Divulgação


R$ 2.424. Este foi o valor da fiança paga pelo homem que atropelou e matou o corredor Anderson Andrade, de 35 anos, para não ficar preso pelo crime que cometeu. A informação, divulgada pela Polícia Civil de Alagoas, causou revolta entre a população. A identidade do preso não foi divulgada.

 

 

 

Nos comentários da publicação, uma pessoa comentou, utilizando emojis de palmas, com palmas e disse: “R$2.200,00 vale uma vida em Alagoas”, fazendo referência ao valor da fiança, que foi de dois salários mínimos. Desde janeiro deste ano, o salário mínimo é de R$ 1.212. Outro internauta diz: “A vida de um ser humano aqui no estado de Alagoas vale R$2.200. Então, vocês que gostam de beber e dirigir sem ter a sua CNH, já sabem, deixem de reserva esse valor aí porque se você matar um pai de família é esse o valor dele."

 

 

 

O atropelamento aconteceu no último sábado (26), às margens da BR-104, no bairro Cidade Universitária, em Maceió, em frente ao Sistema Prisional Alagoano. O atleta morreu no domingo (27), no Hospital Geral do Estado (HGE). O motorista que cometeu o crime foi autuado, segundo a Polícia Civil, por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, e também por dirigir sem que tivesse Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

 

Outro fator que gerou revolta entre a população foram as imagens de videomonitoramento que flagraram o fato. As imagens mostram Anderson correndo tranquilamente quando é surpreendido pelo carro. A pancada é tão grande que Anderson é arremessado para longe do carro.

 

“Até quando? Até quando as pessoas vão matar as outras por irresponsabilidade e ficar por isso mesmo?”, questiona um internauta acerca do vídeo. “Vão precisar de mais quantas vítimas para poder mudar as leis?”, pergunta outro.