Eleitores são presos em flagrante após filmar urna eletrônica em Campo Grande

Servidores da Justiça Eleitoral deram voz de prisão aos acusados, que, em seguida, foram conduzidos à base da PF montada no município

Foto: Prefeitura de Campo Grande


Poucas horas após o início das eleições no município de Campo Grande, neste domingo (12), duas prisões foram registradas em seções eleitorais. A informação foi confirmada à Gazetaweb pela assessoria do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).

 

 

A primeira prisão em flagrante ocorreu na Escola Douglas Apratto, na Seção 122, por um dos servidores da Justiça Eleitoral, que, ao avistar o eleitor filmando a urna eletrônica, deu voz de prisão.

 

Por sua vez, a segunda ocorrência foi registrada na Escola Enaldo Higino, Seção 148, onde uma eleitora também estava filmando a urna eletrônica.

 

Após os flagrantes, os eleitores foram encaminhados por uma guarnição da Polícia Militar (PM) à base da Polícia Federal (PF) montada no município, onde foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs).

 

O PLEITO

 

Eleitores do município de Campo Grande, no Agreste de Alagoas, voltam às urnas para escolher um novo prefeito. O pleito ocorre menos de um ano após as eleições municipais, e três candidatos disputam a preferência local: Cícero Pinheiro (MDB), Maria Inês (Democratas) e Téo Higino (Republicanos).

 

A eleição suplementar foi determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral, após o plenário da Corte indeferir o registro de candidatura de Arnaldo Higino (PP), ex-prefeito do município, condenado por improbidade administrativa. Ele havia sido reeleito no pleito padrão, com 51,40% dos votos, e derrotou o candidato Cícero Pinheiro, que obteve 48,11% dos votos.

 

A disputa fora de época movimentou a cidade nos últimos meses e na última semana. Fatos recentes, como a prisão de José Rozendo, candidato a vice-prefeito na chapa com Téo Higino (Republicanos), deixou os ânimos ainda mais instáveis no município.