Petrobras reajusta gás de cozinha em quase 6% e botijão já é vendido a R$ 92 em Alagoas

Este é o décimo-quinto aumento consecutivo no preço do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras

Por Gazetaweb | www.portalalagoasnt.com.br 05/07/2021 - 22:29 hs
Foto: Ailton Cruz | www.portalalagoasnt.com.br


A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (5) um reajuste de 5,9% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - o popular gás de cozinha. Com isso, o preço do produto subirá R$ 0,20 por quilo, para R$ 3,60 - ou R$ 46,80 o botijão de 13 quilos vendido para as distribuidoras, a partir desta terça-feira (6).

 

De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocumbustíveis (ANP), o gás de cozinha encerrou julho com preços que chegaram a R$ 92 em Alagoas entre os três municípios pesquisados no mês passado. Na média, o botijão de 13kg foi vendido no Estado a R$ 86,09. O menor valor foi achado em Maceió, a R$ 77. Já o preço mais alto foi registrado em Delmiro Gouveia - Sertão alagoano - a R$ 92.

 

Em todo o País, o valor médio mais alto para o gás de cozinha foi encontrado no Mato Grosso (R$ 109,37). Já o preço médio mais baixo ficou com o estado do Rio de Janeiro (R$ 80,88). No Nordeste, o preço médio mais alto foi registrado no Piauí (R$ 94,58). Já o preço médio mais baixo foi encontrado na Bahia (R$ 81,97).

 

 

Este é o décimo-quinto aumento consecutivo no preço do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras, após um período de queda no início da pandemia. Desde o início do governo Bolsonaro, o produto vendido pela estatal acumula alta de 66%.

 

O anúncio dos reajustes ocorre após questionamentos no mercado sobre a política de preços da companhia, que começou a observar prazos mais longos antes de decidir por mudanças.

 

A Petrobras afirma que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio. Segundo a estatal, tal alinhamento "é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira".