Venezuela: Maduro restringe água e alimentos para embaixada da Argentina
Regime de Maduro restringe recursos essenciais para opositores asilados em Caracas
A ditadura socialista de Nicolás Maduro cortou o acesso à água potável e está limitando a entrada de alimentos na Embaixada da Argentina na Venezuela, atualmente sob custódia do Brasil, conforme informações divulgadas pela oposição venezuelana nesta quinta-feira, 28 de novembro.
Seis opositores de Maduro, aliados da líder opositora María Corina Machado, estão asilados no prédio da embaixada, localizado em Caracas. Desde setembro, forças de segurança venezuelanas cercam o local, aumentando a pressão sobre os opositores. O Brasil assumiu a responsabilidade pela embaixada no final de julho, após a expulsão de representantes diplomáticos argentinos por parte de Maduro.
Além das restrições de água e alimentos, a oposição denunciou que o regime também cortou o fornecimento de energia elétrica para a embaixada. O candidato opositor nas eleições presidenciais, Edmundo González, afirmou que o governo de Maduro está violando direitos humanos e acordos internacionais sobre proteção e refúgio diplomático. Ele exigiu respeito à dignidade humana e ao direito internacional.
Atualmente exilado na Espanha, González contestou o resultado das eleições presidenciais, alegando que, apesar de ter sido informado pelas autoridades controladas por Maduro de que ficou em segundo lugar, ele na verdade venceu com ampla vantagem, conforme documentos impressos pelas urnas de votação.