Furacão Helene devasta sudeste dos EUA, causando mortes e destruição
Tempestade atinge a Flórida como categoria 4 e deixa milhões sem energia; número de vítimas fatais já ultrapassa 25
O furacão Helene atingiu a costa da Flórida na quinta-feira (26), como uma poderosa tempestade de categoria 4, trazendo ventos violentos e uma maré de tempestade perigosa que devastou diversas áreas do sudeste dos Estados Unidos. Embora tenha sido rebaixado para tempestade tropical na manhã de sexta-feira (27), o rastro de destruição é imenso, com mais de 2 milhões de pessoas sem energia e o fechamento de aeroportos em vários estados.
De acordo com autoridades locais e o Centro Nacional de Furacões, o número de mortos já chega a 26, incluindo uma trágica perda familiar no condado de McDuffie, Geórgia, onde uma mãe e seus dois filhos gêmeos faleceram após a queda de uma árvore sobre sua casa. Além disso, um socorrista perdeu a vida enquanto tentava salvar vítimas em meio ao caos. O governador da Geórgia, Brian Kemp, alertou sobre o perigo contínuo da tempestade, destacando que muitas das mortes ocorreram devido a árvores caídas, agravadas pelo solo saturado.
Em Atlanta, foi declarada a primeira emergência de inundação repentina da história, com a maior quantidade de chuva registrada desde 1919. Na Flórida, o furacão causou a morte de sete pessoas, incluindo uma vítima que teve sua casa atingida por uma árvore na região de Big Bend. Outro incidente fatal ocorreu na Interestadual 84, onde ventos derrubaram uma placa de sinalização, provocando um grave acidente de trânsito. O condado de Pinellas, também na Flórida, foi duramente afetado, com cinco mortes confirmadas e vastos danos à infraestrutura, segundo Cathie Perkins, diretora local de gestão de emergências.
Além das mortes, o impacto de Helene se faz sentir em outras áreas críticas, com mais de 800 voos cancelados e milhões de pessoas ainda sem eletricidade. Segundo o site PowerOutage.us, mais de 4 milhões de pessoas permanecem sem luz nos estados mais atingidos, como Carolina do Norte, Virgínia, Geórgia e Flórida. Apesar de ter perdido força, a tempestade tropical ainda representa uma ameaça significativa, com previsões de inundações repentinas e aumento no nível dos rios à medida que avança em direção à Geórgia.