O jogo teve dois tempos completamente distintos. Se o primeiro tempo foi dominado pelo Cruzeiro, que criou as melhores oportunidades e marcou com Claudinho, no segundo tempo só deu CSA. O clube alagoano voltou muito mais ligado e conseguiu a virada antes dos 20 minutos da etapa complementar. Luxemburgo tentou fazer alterações, mas o time não encaixou. O Cruzeiro ainda teve Rafael Sobis expulso no fim da partida. A derrota encerrou a invencibilidade de 12 jogos do time mineiro na Série B.

Uma confusão generalizada aconteceu depois do apito final. O volante Adriano, do Cruzeiro, partiu para cima de jogadores do CSA. A Polícia Militar precisou usar gás de pimenta para conter os brigões. Outros jogadores celestes também se exaltaram. O tumulto se arrastou para o vestiário do time visitante, que provocou nas redes sociais.

A derrota para o CSA fez o Cruzeiro perder a série invicta de 12 jogos no campeonato. Eram 10 jogos desde a chegada de Luxemburgo, e outros dois com o Mozart, que, coincidentemente, está comandando o CSA. O time mineiro não perdia desde 13ª rodada, quando foi derrotado para o Remo.

A partida marcou o reencontro do Cruzeiro com o ex-treinador, Mozart, que venceu a terceira partida seguida no comando do CSA. Na rodada passada, ganhou do Botafogo, por 2 a 0, no Rei Pelé. Antes, somou três pontos diante do Londrina, por 2 a 0, no Estádio do Café. Agora, o time alagoano assume a sétima colocação na tabela.

O jogo no Independência teve a presença da torcida do Cruzeiro no estádio. Cerca de 7 mil ingressos foram colocados à venda. Com um novo protocolo e regras mais rígidas para o público em Belo Horizonte, houve aglomeração e descumprimento das normas estabelecidas pela prefeitura municipal. Alguns torcedores não usaram máscaras. Os portões de acesso, que eram para ser fechados às 15h, ficaram abertos até próximo do início do jogo.

Na próxima rodada, o time mineiro enfrenta o Guarani, na quarta-feira, no Brinco de Ouro. Já o CSA, recebe a Ponte Preta, no Rei Pelé.