Eleição suplementar em Campo Grande terá duas urnas auditadas

Essa é a primeira vez que uma eleição suplementar em Alagoas terá auditoria das urnas eletrônicas

Foto: Reprodução


Um sorteio realizado na manhã deste sábado (11) selecionou as duas urnas que serão auditadas na eleição suplementar em Campo Grande, interior alagoano. O procedimento conhecido como votação paralela acontecerá nas sessões 117 e 143. Na primeira, a urna passará por auditoria durante o dia de votação direto de maceió, enquanto a última terá sua auditoria feita no próprio município.

 

 

“A auditoria das urnas eletrônicas já acontece há muitos anos para comprovar o funcionamento correto dos seus programas. O uso de sistemas informatizados na captação e contabilização dos votos acabou definitivamente com alguns tipos de fraudes, comuns à época do voto em cédulas”, informou o juiz Hélio Pinheiro, auxiliar da Presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) e responsável pela auditoria das urnas na eleição suplementar de Campo Grande.

 

Na prática, essa auditoria consiste em realizar uma votação paralelamente à votação oficial, a fim de comprovar que o voto digitado pelo eleitor na urna eletrônica é exatamente o mesmo que foi escrito em uma cédula de papel e em um terminal de apuração independente. Tudo é feito em um ambiente filmado e fiscalizado.

 

 

Após a emissão da zerésima (relatório que comprova que não há nenhum voto na urna eletrônica), expedida pela urna e pelo sistema de apoio à votação paralela, serão iniciados os trabalhos de auditoria, conforme os procedimentos e horários estabelecidos pelo TSE para a votação oficial. A ordem de votação deverá ser aleatória em relação à folha de votação.

 

Às 17h será encerrada a votação, mesmo que a totalidade das cédulas não tenha sido digitada, adotando a Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas as providências necessárias para a conferência dos resultados obtidos nas urnas verificadas O objetivo final é que seja comprovada a coincidência entre os resultados obtidos nos boletins de urna e os dos relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação paralela e entre as cédulas da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e o registro digital dos votos apurados.

 

A solenidade de abertura da auditoria das urnas eletrônicas para a eleição suplementar de Campo Grande contou com a presença do juiz Ivan Brito, auxiliar da Corregedoria Regional Eleitoral (CRE), da procuradora regional eleitoral, Raquel Teixeira, do seu substituto Antônio Henrique Cadete, e do representante da Comissão de Fiscalização da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).